quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Projeto de Exatas :



                                      SEJAM BEM VINDOS AO BLOG DA TURMA 1V3
Tema : Tecnologias para o desenvolvimento humano
Sub-tema: Reciclagem

Colégio Estadual Thales de Azevedo .

Como Reciclar ?

Como reciclar:


Com a colaboração das pessoas interessadas, podemos facilitar ainda mais o processo de reciclagem. A reciclagem do material é muito importante, não apenas para diminuir o acúmulo de dejetos, como também para poupar a natureza da extração inesgotável de recursos. Veja como fazer a coleta seletiva e dar a sua parcela de contribuição na preservação do meio ambiente.


Passo a passo:
1. Procure o programa organizado de coleta de seu município ou uma instituição, entidade assistencial ou catador que colete o material separadamente. Veja primeiro o que a instituição recebe. Não adianta separar, por exemplo: plástico, se a entidade só recebe papel.
2. Para uma coleta de maneira ideal, separe os resíduos em não-recicláveis e recicláveis e dentro dos recicláveis separe papel, metal, vidro e plástico.

3. Veja exemplo de materiais recicláveis:
- Papel: jornais, revistas, formulários contínuos, folhas de escritório, caixas, papelão, etc.
- Vidros: garrafas, copos, recipientes.
- Metal: latas de aço e de alumínio’, clipes, grampos de papel e de cabelo, papel alumínio.
- Plástico: garrafas de refrigerantes e água, copos, canos, embalagens de material de limpeza e de alimentos, sacos.
4. Escolha um local adequado para guardar os recipientes com os recicláveis até a hora da coleta. Antes de guardá-los, limpe-os para retirar os resíduos e deixe-os secar naturalmente. Para facilitar o armazenamento, você pode diminuir o volume das embalagens de plástico e alumínios amassando-as. As caixas devem ser guardadas desmontadas.

Atenção:
Os objetos reciclados não serão transformados nos mesmos produtos. Por exemplo, garrafas recicláveis não serão transformadas em outras garrafas, mas em outros materiais, como solados de sapato.

Lembre-se: Milhares de pessoas carentes garantem o sustento de suas famílias com a reciclagem. São "os catadores". Pessoas que merecem nosso maior respeito, pois não se importam em "vasculhar" os lixos de nossas residências a procura desses materiais, trabalhando com honestidade e perseverança.


Postagem feita por : Lucas Torres , Flávio , Iago Francisco e Vanessa .

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Plástico .

 Plástico :


1 -Considerações Gerais: Os plásticos são materiais obtidos a partir das resinas sintéticas (polímeros), derivadas do petróleo. A palavra plástico vem do grego plastikós, que significa adequado à moldagem. O plástico, como material flexível, facilmente se adapta a ser moldado. Hoje, o plástico faz parte integrante de nossa vida, estando presente em um número incomensurável de objetos e coisas por nós utilizados: embalagens, saquinhos de lixo, objetos de uso pessoal, garrafas de refrigerantes e uma infinidade de objetos. Apesar do primeiro plástico, a celulose, ter surgido em 1864, o PVC ou Policloreto de Venilha em 1913, foi durante a II Guerra Mundial, há pouco mais de cinqüenta anos, que sua utilização industrial se desenvolveu. Como sabemos, o petróleo é extraído do subsolo e levado para as refinarias, onde os diferentes derivados são separados. Um destes derivados é a nafta que é fornecida para as indústrias petroquímicas, dando origem aos gases eteno e propeno e a outros monômeros, que por sua vez são transformados, através de processamento químico especial, nas resinas plásticas ou polímeros. O plástico tem tido sua utilização cada vez mais desenvolvida em todos os setores industriais e por sua versatilidade e propriedades físico-químicas, tem substituído, com vantagens, a madeira, os metais e as ligas metálicas, o vidro e o papel, as fibras vegetais e animais, pois muitos deles já estão escassos na natureza ou têm um custo de produção bem mais elevado.

2 - Os Principais Tipos de Plásticos: De acordo com suas caraterísticas, os plásticos se dividem em dois grupos: os termorígidos ou termofixos e os termoplásticos.

2.1- Plásticos Termofixos :Os plásticos termofixos são aqueles que não se fundem e uma vez moldados e endurecidos, não oferecem condições para reciclagem. São apresentados como mistura de pós e são moldados submetendo-se a temperatura e pressão. É o caso específico das telhas transparentes, do revestimento do telefone, do material do orelhão e de inúmeras peças utilizadas na mecânica em geral e especificamente na indústria automobilística.

2.2 - Termoplásticos São aqueles que amolecem ao serem aquecidos, podendo ser moldados. Uma vez resfriados endurecem e tomam uma determinada forma. Como esse processo pode ser repetido várias vezes, esses plásticos são recicláveis podendo ser reaproveitados. O termoplástico reciclado não pode ser empregado em embalagens de alimentos a fim de se evitar contaminações provenientes de tintas e produtos tóxicos, podendo voltar na forma de baldes, mangueiras, sacos de lixo e outras modalidades.

3 - Processos de reciclagem de Plásticos É possível economizar até 50% de energia com o uso de plástico reciclado. No Brasil, o maior mercado é o da reciclagem primária, que consiste na regeneração de um único tipo de resina separadamente. Este tipo de reciclagem absorve 5% do plástico consumido no país e é geralmente associada à produção industrial (Pré-consumo). Um mercado crescente é o da chamada reciclagem secundária: o processamento de polímeros, misturado ou não, entre os mais de 40 existentes no mercado.A chamada "madeira plástica", feita com a mistura de vários polímeros reciclados, é um exemplo. Já a reciclagem terciária, ainda não existente no Brasil, é a aplicação de processos químicos para recuperar as resinas que compõem o lixo plástico, fazendo-as voltar ao estágio químico inicial.


                                                 ( Cadeira feita de Plástico reciclável )
Fat Fresh é uma série de feitos à mão, objetos, feitos de materiais da empresa Eastman (produtos químicos). Material que é notável pelo seu respeito ao meio ambiente porque não é tóxico e pode ser facilmente reciclados. Faixas contínuas de plástico de alta temperatura torna-se um Continue Reading »

Postagem feita por : Alisson Freitas e Marcos Sales
Foto : Vanessa Lessa

Empresas envolvidas com a Reciclagem


 


O Wal-Mart Brasil e a Coca-Cola Brasil, por meio de seus institutos socioambientais, lançam hoje, em  São Paulo, programa conjunto de coleta e reciclagem de resíduos. A Estação de Reciclagem representa um novo modelo para a preservação do meio ambiente, com a associação entre uma empresa varejista, o Wal-Mart, e um de seus fornecedores, a Coca-Cola Brasil, para promover a coleta e o correto processamento de resíduos sólidos. A iniciativa ajudará a aumentar o valor econômico dos materiais coletados, retornando-os à cadeia de produção e protegendo o meio ambiente, em um ciclo de sustentabilidade.
A Estação de Reciclagem vai instalar postos de coleta de metal, plástico, papel, vidro e óleo de cozinha em mais de 300 lojas da rede Wal-Mart em todo o Brasil até 2009. Esta parceria vai beneficiar diretamente 50 cooperativas e gerar renda para 2.500 catadores. O diferencial do programa é que, além da oportunidade de geração de renda, a Estação de Reciclagem vai oferecer capacitação profissional e treinamento às cooperativas, alem de melhorias em sua infra-estrutura de coleta e processamento de materiais.
O programa, inaugurado no hipermercado Wal-Mart Supercenter Pacaembu em conjunto com a Coca-Cola Brasil e apoio local da Femsa - seu fabricante autorizado na região, atesta o sucesso do projeto piloto iniciado no Paraná e marca o início da expansão para as demais bandeiras e praças em que a rede atua. Para garantir a infra-estrutura adequada, o Instituto Wal-Mart e o Instituto Coca-Cola Brasil fizeram um convênio com o CEMPRE (Compromisso Empresarial para Reciclagem), uma associação sem fins lucrativos dedicada à promoção da reciclagem dentro do conceito de gerenciamento integrado do lixo.
Ao CEMPRE cabe diagnosticar o grau de estrutura das cooperativas e recomendar as ações necessárias, de modo a garantir a formalidade nas suas operações. 
Para desenvolver os coletores, o Programa Estação de Reciclagem contou com pesquisas dos dois Institutos. O resultado levou ao desenvolvimento de coletores como o de óleo de cozinha – inovação na área, uma vez que os coletores tradicionais não contemplam a reciclagem deste resíduo.
O Wal-Mart Brasil já implementa estações de reciclagem em suas lojas desde 2005, sempre com ações de apoio ao desenvolvimento das cooperativas parceiras. Em 2007, a empresa ampliou para 40 o número de estações de coleta e passou a separar também os resíduos de 38 lojas na Bahia, além de envolver todos os escritórios.
Um exemplo de sucesso desta iniciativa é a Cooperativa de Agentes Ecológicos de Canabrava, a CAEC, em Salvador, BA, apoiada pelo Instituto Wal-Mart entre 2006 e início de 2008. Com o trabalho desenvolvido, a cooperativa conquistou autonomia financeira e hoje gera renda para os cerca de 200 cooperados e outros 800 cadastrados, que fazem entregas esporádicas de material. A organização coleta material reciclável da operação de 38 lojas do Wal-Mart na capital baiana, além de resíduos levados por clientes a 24 estações de reciclagem.
A parceria firmada com a Coca-Cola Brasil possibilitará que histórias como esta se repitam, além de ampliar o trabalho para as demais lojas da rede. ”Mais do que reciclar o lixo, o cliente que usa nossas estações torna-se co-participante em uma ação de responsabilidade social, uma vez que a coleta do material é feita por catadores organizados em cooperativas que o Wal-Mart ajuda a desenvolver, permitindo que eles realizem seu trabalho de forma mais digna”, diz Héctor Núñez, presidente do Wal-Mart Brasil.
A Estação de Reciclagem é uma parceria muito positiva para o Instituto    Coca-Cola Brasil. Com a alavancagem proporcionada pelo Wal-Mart poderemos ampliar o escopo do nosso antigo programa “Reciclou, Ganhou” para não apenas apoiar as cooperativas, mas para oferecer centros de coleta aos consumidores mais proativos na defesa do meio ambiente. Os esforços na formação e capacitação de cooperativas de catadores também geram grande impacto positivo, tanto social quanto ambiental”, diz o presidente da Coca-Cola Brasil, Brian Smith.
O Brasil é o maior reciclador de alumínio no mundo, com um índice de 96%, e também se destaca com um dos maiores índices de reciclagem de PET, 51,3%, que vem apresentando um ritmo crescente. Este número deve crescer ainda mais devido a recente liberação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) de utilizar a mistura de PET reciclado ao PET virgem nas embalagens de alimentos de produtos registrados na Agência, criando um novo mercado para a reciclagem. Há 5 anos, este índice  era de 35%.
Com o modelo de capacitação contemplado no “Estação de Reciclagem”, a tendência é também de acelerar os índices de reciclagem. Isto porque uma cooperativa devidamente estruturada e com catadores capacitados tem um aumento na sua capacidade de coleta de 30%, segundo o Cempre, beneficiando não só o meio ambiente mas o próprio catador, que pode, assim, aumentar significativamente sua renda.




 
  

A Alcan Alumínio do Brasil, segunda maior empresa de alumínio do mundo - é líder nacional nos mercados de laminados (chapas, lâminas e folhas de alumínio) e de semi-acabados (embalagens flexíveis). Presente no Brasil desde 1940, a Alcan possui fábricas em São Paulo (Santo André, Mauá e Pindamonhangaba), Minas Gerais (Ouro Preto), e Bahia (Aratu).
Além disso, a empresa domina todos os processos da cadeia produtiva: a extração da bauxita (matéria-prima básica para a produção do alumínio), produção de alumina, e alumínio primário, produtos acabados, vendas e reciclagem.

Reciclagem de latas de alumínio
Você já deve ter ouvido falar na importância da reciclagem. Mas você sabia que as latinhas de alumínio, essas que são usadas como embalagem de refrigerante e cerveja, são líderes em reciclagem no Brasil? E que essa é uma atividade que traz muitos benefícios para a população e para a preservação do meio ambiente?

De onde vem o alumínio?
O alumínio é feito a partir de um minério chamado bauxita.
A lata de alumínio começou a ser fabricada no Brasil em 1990.
A lata de alumínio é leve, prática, fácil de transportar, resistente à umidade e à luz e não enferruja, além de gelar mais rápido.
O Brasil é um dos líderes mundiais na reciclagem de latas de alumínio. E quais são os benefícios da reciclagem:
  • economia de recursos naturais (bauxita)
  • economia de energia elétrica
  • um meio ambiente mais limpo , menos poluição em nossos rios e ruas
  • geração de empregos
Curiosidades da lata: Se você pegar todas as latas de alumínio que são recicladas por ano aqui no Brasil e colocar uma em cima da outra, vai conseguir formar uma pilha de latas que é 2 vezes maior que a distância da Terra à Lua. A mesma quantidade corresponderia a 21,3 vezes a circunferência da Terra.
Você sabia que a energia elétrica economizada na reciclagem de uma lata de alumínio é suficiente para manter ligado um aparelho de televisão durante três horas? Pois é, a reciclagem do alumínio também colabora com a economia de energia elétrica.

A Alcan e a reciclagem do alumínio
Além de ser líder mundial na fabricação de laminados de alumínio, a Alcan é a maior recicladora de latas de alumínio na América Latina. Construiu um Centro de Reciclagem de Latas em Pindamonhangaba, São Paulo, que, em breve, estará reciclando 120 mil toneladas de latas de alumínio por ano.

Vamos reciclar e ajudar a natureza
E então? Agora que você já sabe um pouco mais sobre a reciclagem do alumínio, vamos ajudar a ampliar esse hábito no nosso país? Junte suas latinhas e convide seus colegas de escola a fazerem o mesmo. Peça aos seus professores para ajudarem na coleta de latas.
Se você deseja reciclar, tome notas destas dicas importantes
Depois de recolher as latas, esvazie-as bem. Se possível, deixe-as secando em lugar ventilado.
Coloque-as dentro de sacos plásticos e feche-os bem.
Entregue nos locais de coleta (supermercados, cestos de coleta para reciclagem do seu bairro, etc.).
Dessa forma, você também estará fazendo a sua parte e ajudando o meio ambiente..

Meio Ambiente na Alcan
Na Alcan, a preocupação com o Meio Ambiente é um compromisso de extrema importância. No Brasil, a empresa conta com uma equipe que gerencia o Sistema de Gestão Ambiental (SGA). O objetivo do SGA é identificar processos e ações que possam ser prejudiciais ao meio ambiente, e definir as melhores soluções para estes problemas. Além disso, eles cuidam também da certificação da ISO 14001, já conquistada pelas fábricas de Santo André, Aratu, Mauá e Ouro Preto. A meta do SGA é ter todas as fábricas certificadas até o ano 2001.
Além disso, a empresa investe em alternativas para economizar energia elétrica e também para evitar poluição no meio ambiente: troca do uso de energia elétrica de máquinas e fornos para o gás natural, equipamento de controle de emissão de partículas e gases, e a reciclagem de latinhas de alumínio.



- Porque Reciclar?






  A quantidade de lixo produzida diariamente por um ser humano é de aproximadamente 5 Kg.

* Se somarmos toda a produção mundial, os números são assustadores.


* Só o Brasil produz 240 000 toneladas de lixo por dia.

* O aumento excessivo da quantidade de lixo se deve ao aumento do poder aquisitivo e pelo perfil de consumo de uma população. Além disso, quanto mais produtos industrializados, mais lixo é produzido, como embalagens, garrafas,etc.



                             Tipos de lixo:


- Doméstico (alimentos)

- Industrial (carvão mineral, lixo químico, fumaças)


- Agrícola (esterco, fertilizantes)


- Hospitalar


- Materiais Radioativos ( indústria medicina...)


- Tecnológico (TV, rádios)



Em torno de 88% do lixo doméstico vai para o aterro sanitário. A fermentação produz dois produtos: o chorume e o gás metano.

Menos de 3% do lixo vai para as usinas de compostagem(adubo).

O lixo hospitalar, por exemplo, deve ir para os incineradores.

Apenas 2% do lixo de todo o Brasil é reciclado!!



                             Por quê?


         Porque reciclar é 15 vezes mais caro do que jogar o lixo em aterros.

Nos países desenvolvidos como a França e Alemanha, a iniciativa privada é encarregada do lixo. Fabricantes de embalagens são considerados responsáveis pelo destino do lixo e o consumidor também tem que fazer sua parte. Por exemplo, quando uma pessoa vai comprar uma pilha nova, é preciso entregar a usada.

       Uma garrafa plástica ou vidro pode levar 1 milhão de anos para decompor-se. Uma lata de alumínio, de 80 a 100 anos. Porém todo esse material pode ser reaproveitado, transformando-se em novos produtos ou matéria prima, sem perder as propriedades.

      Separando todo o lixo produzido em residências, estaremos evitando a poluição e impedindo que a sucata se misture aos restos de alimentos, facilitando assim seu reaproveitamento pelas indústrias. Além disso, estaremos poupando a meio ambiente e contribuindo para o nosso bem estar no futuro, ou você quer ter sua água racionada, seus filhos com sede, com problemas respiratórios.



                           Algumas Vantagens:



        Cada 50 quilos de papel usado, transformado em papel novo, evita que uma árvore seja cortada. Pense na quantidade de papel que você já jogou fora até hoje e imagine quantas árvores você poderia ter ajudado a preservar.

Cada 50 quilos de alumínio usado e reciclado, evita que sejam extraídos do solo cerca de 5.000 quilos de minério, a bauxita.

Quantas latinhas de refrigerantes você já jogou até hoje?

Com um quilo de vidro quebrado, faz-se exatamente um quilo de vidro novo. E a grande vantagem do vidro é que ele pode ser reciclado infinitas vezes.

Agora imagine só os aterros sanitários: quanto material que está lá, ocupando espaço, e poderia ter sido reciclado!

Economia de energia e matérias-primas. Menos poluição do ar, da água e do solo.

Melhora a limpeza da cidade, pois o morador que adquire o hábito de separar o lixo, dificilmente o joga nas vias públicas.

Gera renda pela comercialização dos recicláveis. Diminui o desperdício.

 Gera empregos para os usuários dos programas sociais e de saúde da Prefeitura.

Dá oportunidade aos cidadãos de preservarem a natureza de uma forma concreta, tendo mais responsabilidade com o lixo que geram.
















Reciclagem de Plastico


                                                                ( Plastico reciclado )
     

     Reciclagem de Plástico          

O lixo brasileiro contém de 5 a 10% de plásticos, conforme o local. São materiais que, como o vidro, ocupam um considerável espaço no meio ambiente. O ideal: serem recuperados e reciclados. Plásticos são derivados do petróleo, produto importado (60% do total no Brasil). A reciclagem do plástico exige cerca de 10% da energia utilizada no processo primário.

Do total de plásticos produzidos no Brasil, só reciclamos 15%. Um dos empecilhos é a grande variedade de tipos de plásticos. Uma das alternativas seria definir um tipo específico de plástico para ser coletado.
Os plásticos recicláveis são: potes de todos os tipos, sacos de supermercados, embalagens para alimentos, vasilhas, recipientes e artigos domésticos, tubulações e garrafas de PET, que convertida em grânulos é usada para a fabricação de cordas, fios de costura, cerdas de vasouras e escovas.
Os não recicláveis são: cabos de panela, botões de rádio, pratos, canetas, bijuterias, espuma, embalagens a vácuo, fraldas descartáveis.

A fabricação de plástico reciclado economiza 70% de energia, considerando todo o processo desde a exploração da matéria-prima primária até a formação do produto final. Além disso, se o produto descartado permanecesse no meio ambiente, poderia estar causando maior poluição. Isso pode ser entendido como uma alternativa para as oscilações do mercado abastecedor e também como preservação dos recursos naturais, o que podendo reduzir, inclusive, os custos das matérias primas. O plástico reciclado tem infinitas aplicações, tanto nos mercados tradicionais das resinas virgens, quanto em novos mercados.

O plástico reciclado pode ser utilizado para fabricação de:
- garrafas e frascos, exceto para contato direto com alimentos e fármacos;
- baldes, cabides, pentes e outros artefatos produzidos pelo processo de injeção;
- "madeira - plástica";
- cerdas, vassouras, escovas e outros produtos que sejam produzidos com fibras;
- sacolas e outros tipos de filmes;
- painéis para a construção civil.

 
(Bolsinha feita de sacola plastica)


Postagem feita por : Marcus Sales , Alisson Freitas , Vanessa Lessa e Iago Francisco.

Lixo Orgânico




Definição:

Lixo orgânico é todo resíduo de origem vegetal ou animal, ou seja, todo lixo originário de um ser vivo. Este tipo de lixo é produzido nas residências, escolas, empresas e pela natureza.
Podemos citar como exemplos de lixo orgânico: restos de alimentos orgânicos (carnes, vegetais, frutos, cascas de ovos), papel, madeira, ossos, sementes, etc.
Este tipo de lixo precisa ser tratado com todo cuidado, pois pode gerar conseqüências indesejadas para os seres humanos como, por exemplo, mau cheiro, desenvolvimento de bactérias e fungos, aparecimento de ratos e insetos. Nestes casos, várias doenças podem surgir, através da contaminação do solo e da água.
No processo de decomposição (apodrecimento) do lixo orgânico é produzido o chorume, que é um líquido viscoso e de cheiro forte e desagradável. O chorume também é um elemento que pode provocar a contaminação do solo e das águas (rios, lagos, lençóis freáticos).
O lixo orgânico deve ser depositado em aterros sanitários, seguindo todas as normas de saneamento básico e tratamento de lixo. A população também pode contribuir para o tratamento deste lixo, favorecendo a coleta seletiva do lixo e a reciclagem.
Este tipo de lixo também pode ser usado para a produção de energia (biogás), pois em seu processo de decomposição é gerado o gás metano. Outra utilidade do lixo orgânico é a produção de adubo orgânico, muito usado na agricultura, através do processo de compostagem.



Postagem feita por : Laís Santos , Samara Carvalho , Vanessa Lessa e Iago Francisco .

Tabela do Tempo de Decomposição do lixo




Tempo de decomposição de resíduos em  Oceanos


Papel toalha : 2 a 4 semanas
Pano: 6 meses a 1 ano
Chiclete: 5 anos
Caixa de papelão: 2 meses
Palito de fósforo: 6 meses
Restos de frutas : 1 ano
Jornal : 6 meses
Fralda descartáveis: 450 anos
Lata de aço: 10 anos
Lata de alumínio: não se corrói
Bituca de cigarro: 2 anos
Copo Plástico: 50 anos
Garrafa Plástica :400 anos
Camisinha: 300 anos
Bóia de Isopor :80  anos
Linha de Nylon: 650 anos
Vidro: Tempo indeterminado
Lixo radioativo: 250 anos ou mais





Tempo de Decomposição do lixo

3 meses

A lignina substância que dá rigidez as células vegetais, é um dos componentes mais importantes do papel.
Ela não se decompõe facilmente, pois suas moléculas são maiores do que as bactérias que as destroem.
Num lugar úmido, o papel leva três meses para sumir e ainda mais do que isso em local seco.
Além disso um papel absorvente dura vários meses.Jornais podem permanecer intactos por décadas.

6 meses

A deterioração de um fósforo de madeira começa com a invasão da lignina seu principal ingrediente-
por hordas de fungos e insetos xilófagos, os que comem madeira. O processo e lento e, em um ambiente úmido um fósforo não se destrói até que se passe cerca se seis meses.


1a 2 anos

Um cigarro pode demorar de um a dois anos para se decompor,tempo em que as bactérias e fungos digerem o acetato de celulose existente no filtro.Jogar um cigarro sem filtro no campo é menos nocivo, uma vez que o tabaco e a celulose levam quatro meses para sumir.

5 anos

O chiclete jogado no chão começa a ser destruído pela luz e pelo oxigênio  do ar.
que o fazem perder a elasticidade e a viscosidade.Como a goma contém resinas naturais e artificiais além de açúcar e outros, o processo pode durar até cinco anos.

10 anos

Os metais em princípios, não são biodegradáveis.Uma lata de aço se desintegra em uns dez anos, convertendo-se em óxido de ferro.Em dois dia de verões chuvosos, o oxigênio da água começa a oxidar
as latas feitas de aço recobertos de estranho e verniz.Já uma lata de alumínio não se corrói nunca. 

mais de 100 anos

As boas qualidades do plástico- sua durabilidade e resistência á umidade e aos produtos químicos -
impedem sua decomposição.Como esse material existe há apenas um século não é possível determinar seu grau de biodegradação, mas estima-se que uma garrafa de plástico demoraria centenas de anos para desaparecer.

4000 anos

Vidro não se biodegradará jamais.Sua resistência e tamanha, que arqueólogos encontraram utensílios de vidro do ano de 2000 a.C. por ser composto de areia,sódio, cal e vários aditivos,os microorganismo não conseguem comê-lo.Um recipiente de vidro demoraria 4.000 anos para se desintegrar pala erosão e ação de agentes químicos.

O que há no lixo

Plástico 7%
Metais 10%
Vidro 13%
Matéria orgânica 20%
Papel 50%















Irvson Almeida & Helber Lima

Reciclagem do Vidro









Reciclagem do Vidro


O vidro é obtido pela fusão de componentes inorgânicos a altas temperaturas, e resfriamentos rapida da massa resultante até um estado rigido e não-cistalino.
O processo de produção do vidro do tipo sodacal utiliza como matérias-primas,basicamente,arreia,barrilha,calcário e feldspato.Um processedimento  comum  do processo é adicionar-se a mistura das matérias-primas cacos de vidro gerados internamente na fábrica ou adquiridos,reduzindo sensivelmente ao custo de produção.
O vidro é uma matéria não-poroso que reside a temperaturas de até 150°C (vidro comum) sem perda de suas propriedades físicas e químicas.Esse fato faz com que os produtos  possam ser reutilizados várias vezes para a mesma finalidade.
A reciclagem do vidro significa envia ao produtos de embalagem o vidro usado, para q este seja reutilizado como matéria-prima para produção de novas embalagens.
O vidro é um material 100% reciclável, não ocorrendo perda de material durante o processo de fusão.Para cada tonelada de caco de vidro limpo,obtem-sé uma tonelada de vidro novo.Além disso,cerca de 1,2 toneladas de matéria-prima deixa de ser consumida.
Além da redução do consumo de matérias-primas retiradas da natureza,a adição do caco a mistura reduz o tempo de fusão na fabricação de vidro,tendo como consequencia uma redução significativa no consumo energetico de produção.Também proporciona a redução de custos de limpeza urbana e diminuição do volume do lixo em aterros sanitários.


Irvson Almeida & Helber lima 

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Mário Andrade e Fernando Espirito


Reciclagem de Alumínio









A reciclagem de alumínio é o processo pelo qual o alumínio pode ser reutilizado em determinados produtos, após ter sido inicialmente produzido. O processo resume-se no derretimento do metal, o que é muito menos dispendioso e consome muito menos energia do que produzir o alumínio através da mineração de bauxita. A mineração e o refino deste requerem enormes gastos de eletricidade, enquanto que a reciclagem requer apenas 5% da energia para produzi-lo. Por isto, a reciclagem tornou-se uma atividade importante para esta indústria.



O alumínio pode ser reciclado tanto a partir de sucatas geradas por produtos de vida útil esgotada, como de sobras do processo produtivo. O alumínio reciclado pode ser obtido a partir de esquadrias de janelas, componentes automotivos, eletrodomésticos, latas de bebidas, entre outros. A reciclagem não danifica a estrutura do metal, que pode ainda ser reciclado infinitamente e reutilizado na produção de qualquer produto com o mesmo nível de qualidade de um alumínio recém produzido por mineração. Pelo seu valor de mercado, a sucata de alumínio permite a geração de renda para milhares de famílias brasileiras envolvidas da coleta à transformação final da sucata. Desta forma, a reciclagem do alumínio gera benefícios para o país e o meio ambiente, além de ser menos custoso de obter do que através da sua produção por mineração.

Curiosidades


O alumínio líquido (700 °C), demora até duas horas e meia para atingir o estado sólido, dependendo do volume de metal assim como temperatúra ambiente, local de armazenagem, etc.


• Grande parte do comércio de alumínio no Brasil é feito na forma líquida, o metal é transportado à 750 °C em recipientes especiais chamados "panelas refratárias", nestes recipientes a perda de calor é muito pequena, aproximadamente 10 °C por hora.

• Um quilo de alumínio reciclado, evita a extração de cinco quilos de bauxita.

• O ciclo médio de vida de uma lata de alumínio é de 30 dias, desde sua colocação na prateleira do supermercado, até seu retorno reciclada.


• reciclagem de uma única lata de alumínio, pode economizar a energia necessária para manter um televisor ligado durante 3 horas ou uma lâmpada de 100 watts por 20 horas.


• Em média um quilo equivale a 74 latas.






Benefícios


- Econômicos -


• Fonte de renda para diversos tipos de mão-de-obra.


• Injeção de recursos na economia local.


• Grandes investimentos não são necessários.


• Economia considerável de energia elétrica.


- Sociais -

• Diminuição da quantidade de lixo nos aterros sanitários.

• O meio ambiente é menos agredido.


• Colaboração com o crescimento da consciência ecológica.


• Estímulo da reciclagem de outros materiais.


• Áreas carentes são beneficiadas com o aumento de renda.


- Políticos -

• Ajuda na composição do lixo urbano.


• Colaboração no estabelecimento de políticas de destino de resíduos sólidos.


• Adaptável a realidades de diferentes tipos e tamanhos de cidades.




Números da reciclagem no Brasil



• O Brasil é (em 2005) pentacampeão na reciclagem de latas de alumínio em países onde a reciclagem de embalagens não é obrigatória por lei. O país reciclou, em 2005 96,2% das latas disponíveis no país, o que equivale a 127,6 mil toneladas de latas. Desde então, o país vem sendo seguido pelo Japão, Argentina e Estados Unidos embora existam países no mundo que possuam índices de reciclagem maiores que o brasileiro.


• Embora este índice seja alto, não podemos nos esquecer de que ele é tão expressivo graças ao 1 milhão de pessoas catando sucatas nas ruas do Brasil. Graças ao processo de reciclagem essas pessoas tem acesso a renda, pois em geral não possuem formação suficiente para se adequar ao mercado de trabalho.


• Entre 2000 e 2005, subiu de 10% para 24%, a participação de clubes e condomínios na coleta de alumínio, mostrando um maior engajamento da classe média.

Recicle óleo de cozinha




 




Reciclagem de óleo de cozinha

Sabe o óleo de cozinha, de soja, girassol ou canola, por exemplo, freqüentemente utilizado em frituras. Pois bem, sem falar no mal que o excesso pode causar ao organismo, ele também faz um enorme ao meio ambiente se jogado pelo ralo da pia, pois provoca o entupimento das tubulações nas redes de esgoto, aumentando em até 45% os custos de tratamento. Pensando nisso e em uma outra finalidade para o óleo usado, Marcos Menami e seu irmão, Robson, moradores de Birigüi, oeste paulista, iniciaram há dois meses uma coleta pelo município. "Mapeamos a cidade em cinco regiões e cada dia da semana passamos em uma delas para coletar óleo de cozinha em pontos comerciais. Em cada comércio geralmente sobram, por semana, 50 litros de óleo", conta. E apesar de muita gente, principalmente no interior, fabricar seu próprio sabão com o resíduo, ainda há muitos outros que não sabem o que fazer com o material usado. "Em parceria com uma emissora de rádio local, passamos a divulgar o telefone da empresa para que quem não tiver um destino para o óleo possa nos procurar que vamos até o local recolher o material." Revista BiodieselBR - Capa edição n 4 Assinar Além de realizar esse trabalho, a cada cinco litros fornecidos, a Biom oferece algum produto de limpeza como detergente, amaciante, sabonete (adquiridos em outra parceria com um fabricante da cidade) ou mesmo uma nova lata de óleo por apenas 20% do preço do produto adquirido no supermercado. E para estender o projeto também às residências os irmãos estabeleceram um trabalho conjunto com uma cooperativa que já realiza a coleta seletiva de resíduos sólidos, como latas, vidro e papel, em condomínios. Pretendem aproveitar a logística já existente, investir e ampliar a tarefa incluindo o resgate do óleo usado e estender a atuação para outros pontos de Birigüi. No mês de agosto iniciarão uma ação nas escolas, pegando carona em um ciclo de palestras com o intuito de desenvolver a consciência ambiental, realizado pela prefeitura, estimulando os alunos a trazer de casa o óleo usado para que seja reciclado. Em troca, a cada 100 litros, eles levam doces e pipocas para serem distribuídos. Segundo Menami, isso é apenas o começo. Pretendem expandir a coleta por cidades da redondeza por um raio de 100 quilômetros, incluindo Araçatuba, Penápolis, Lins e Guararapes. O intuito final do trabalho consiste na produção de biodiesel, que já conta com uma usina piloto realizando os primeiros testes.

"Uma reportagem importante sobre a reciclagem no Brasil."



'Raíza Macêdo & Luanna Gabryela'



- A Reciclagem no Brasil

 
O perfil qualitativo dos resíduos sólidos urbanos no Brasil, de uma maneira geral, é denominado de " Lixo pobre", por conter uma baixa parcela de materiais reaproveitáveis.

A Constituição Federal estabelece que o Poder Público Municipal é o órgão responsável pela coleta de lixo, além da limpeza das ruas e praças da cidade. Formas inadequadas de acondicionamento de lixo podem gerar grandes prejuízos ao meio ambiente. Os lixões, por exemplo, são formas inadequadas de acondicionamento, pois são responsáveis pela proliferação de doenças, solo contaminado e mau cheiro.

O Brasil, mesmo quando comparado a alguns países desenvolvidos, apresenta elevados índices de reciclagem. O país desenvolveu métodos próprios para incrementar essa atividade e o maior engajamento da população pode contribuir ainda mais, para o aumento do índice de embalagens reaproveitadas.

Análise da Reciclagem no Brasil por material:

Vidro
46% das embalagens de vidro são recicladas no Brasil somando 390 mil ton/ano. Desse total, 40% são oriundos da indústria de envaze, 40% do mercado difuso, 10% do "canal frio" (bares, restaurantes, etc) e 10% do refugo da indústria. Nos EUA, o índice de reciclagem gira em torno de 40%, correspondendo a 2,5 milhões de toneladas, na Suíça (92%), na Finlândia (91%), na Noruega e Bélgica (88%).
Em 2003, 45% do total de vidro que circula no mercado nacional foram reciclados, somando mais de 580 mil toneladas. Este índice praticamente dobrou em uma década, visto que em 1993 o índice de reciclagem era de 25% do total produzido deste material.
Em 2007, 47% do total de vidro que circula no mercado nacional foram reciclados, enquanto que os Estados Unidos reciclaram 40%.
Com um quilo de vidro se faz outro quilo de vidro, com perda zero e sem poluição para o meio ambiente. Além da vantagem do reaproveitamento de 100% do caco, a reciclagem permite poupar matérias primas naturais, como areia, barrilha, calcário, etc. Esse material reciclado pode ser aplicado em segmentos como pavimentação de estradas, fibra de vidro, bijuterias e muitos outros.

- Limitações: A reciclagem desse material não é maior devido ao seu peso, o que encarece o custo do transporte da sucata. Além disso, o material não pode estar misturado com pedaços de cristais, espelhos, lâmpadas ou até mesmo vidro plano usado para automóveis, pois a química do material é diferente o que impede a reciclagem.

Papel e Papelão
33% do papel que circulou no País em 2004 retornou à produção através da reciclagem. Esse índice corresponde à  aproximadamente 2 milhões de toneladas. A maior parte do papel destinado à reciclagem, cerca de 86%, é gerado por atividades comerciais e industriais. No Brasil as indústrias consumiram 2,8 milhões de toneladas de papel reciclado.
As caixas feitas em papel ondulado são facilmente recicláveis, consumidas principalmente pelas indústrias de embalagens, responsáveis pela utilização de 64,5% das aparas recicladas no Brasil. Em 2004, 79% do volume total de papel ondulado consumido no Brasil foi reciclado. Nos EUA a recuperação de embalagens de Papelão Ondulado atingiu em 2003 74%, com 23.165 mil toneladas de aparas recuperadas.No mercado americano, as caixas onduladas têm 21% de sua composição proveniente de papel reciclado.
Em 2007 as porcentagens no Brasil foram de:
79,5% - papelão ondulado
38,1% - papel de escritório
- Limitações: A contaminação com cera, óleo, plástico e outros materiais prejudicam a reciclagem destes. Porém, como as caixas de papelão ondulado não cabem em cestas de lixo, são coletadas separadamente diminuindo o risco de contaminação do material.

Embalagens Compostas (Longa Vida)


25,5% foi a taxa de reciclagem de Embalagens Longa Vida no Brasil em 2007 totalizando cerca de 48.500 mil toneladas. Na Europa, em 2007 a reciclagem deste material ficou em 30%. Cada tonelada de embalagem cartonada reciclada gera, aproximadamente, 680 quilos de papel kraft. No Brasil, é previsto um aumento constante da reciclagem dessas embalagens devido à expansão das iniciativas de coleta seletiva com organização de municípios, cooperativas e comunidade e ao desenvolvimento de novos processos tecnológicos. A taxa de reciclagem mundial é de 16% de Embalagens Longa Vida pós-consumo. Em 2003 a taxa de reciclagem das embalagens longa vida no Brasil foi de 20% totalizando cerca de 30 mil toneladas. A partir da reciclagem dessas embalagens é possível obter fibras para confecção de caixas de papelão e plástico/alumínio que podem ser utilizados para fabricação de peças plásticas como vassouras, canetas e até placas e telhas.
- Limitações: Uma vez as embalagens longa vida separadas na coleta seletiva e encaminhadas para as indústrias recicladoras adequadas, não há limitações para a sua reciclagem e reaproveitamento de todas as suas camadas. Entretanto, alguns cuidados podem auxiliar na melhor separação e armazenamento na coleta seletiva. É importante que as embalagens estejam livres de resíduos orgânicos como restos de comidas, pois isso evita odores desagradáveis ao material armazenado. Outra forma de contribuir, é manter as embalagens compactas (sem ar), pois diminui o volume de material que deve ser encaminhado para coleta seletiva.
 
Metal
Aço

47% das latas de aço consumidas no Brasil em 2003 foram recicladas. Este índice vem aumentando graças à ampliação de programas de coleta seletiva municipais e programas de reciclagem pós-consumo para estimular a coleta destas embalagens. Esta iniciativa permitiu à embalagem de bebida carbonatada atingir o índice de 78% de reciclagem, número auditado por empresa independente.

Nos Estados Unidos, 60% das embalagens de folha de flandres foram recicladas e no Japão 86%. A cada ano são recicladas no mundo 385 milhões de toneladas de aço.
Em 2007, 49% da produção nacional foi reciclada.

Se considerarmos os índices de reciclagem de carros velhos, eletrodomésticos, resíduos de construção civil, ou seja, todos os segmentos do aço e somarmos aos índices das embalagens deste material, o Brasil recicla cerca de 70% de todo o aço produzido anualmente.
- Limitações: As latas devem estar livres das impurezas contidas no lixo, principalmente terra e outros materiais metálicos. O estanho em concentração elevada pode dificultar a reciclagem fazendo-se necessária a retirada deste por processos metalúrgicos que encarecem o processo.


Alumínio
Em 2005, o Brasil reciclou aproximadamente 9,4 bilhões de latas de alumínio, que representa 127,6 mil toneladas.
O material é recolhido e armazenado por uma rede de aproximadamente 130 mil sucateiros, responsáveis por 50% do suprimento de sucata de alumínio à indústria. Outra parte é recolhida por supermercados, escolas, empresas e entidades filantrópicas. O mercado brasileiro de sucata de latas de alumínio, entre 2000 e 2005, teve um crescimento significativo, devido ao aumento da participação de condomínios e clubes nos programas de coleta seletiva. Outro dado relevante é o surgimento de cooperativas e associações de catadores em todo o país: a participação dessas entidades na coleta de latas de alumínio passou de 43% em 2000 para 52% em 2005. 96,2% da produção nacional de latas foi reciclada em 2005. Em 2004, o índice foi de 96%. Os números brasileiros superam países industrializados como Japão e EUA. Em 2005, os Estados Unidos recuperaram 52% de suas latinhas. O alumínio é reciclável sem perder as suas características, por isso latas e outros tipos de sucata (perfis, panelas, peças fundidas, etc), podem ser reutilizadas como outros produtos semi-manufaturados de alumínio, com características técnicas necessárias para atender às diversas aplicações.
A reciclagem do alumínio em 2007 alcançou os seguintes índices:
Brasil - 96,5%
Japão - 90,9%
Argentina - 88,2%
Estados Unidos - 51,6%

- Limitações: A contaminação com matéria orgânica, a mistura com outros materiais, areia ou até mesmo excesso de umidade interferem na reciclagem do alumínio, dificultando sua recuperação para usos mais nobres.


Plásticos
16,5% dos plásticos rígidos e filme são reciclados em média no Brasil, o que equivale a cerca de 200 mil toneladas por ano. Não há dados específicos para o plástico filme. Em média, o material corresponde a 29% do total de plásticos separados pelas cidades que fazem coleta seletiva. A taxa de reciclagem de plástico na Europa há anos está estabilizada em 22%, sendo que em alguns países a prática é impositiva e regulada por legislações complexas e custosas para a população local, diferentemente do Brasil, onde a reciclagem acontece de forma espontânea. O Brasil ocupa o 4º lugar na reciclagem mecânica do plástico, ficando atrás, apenas da Alemanha, Áustria e EUA. Em 2004 a Europa reciclou 10,5% dos plásticos, o que equivale a  48 mil toneladas.
O índice de reciclagem dos plásticos rígidos e filme em 2007 no Brasil foram de:
Plástico rígido - 21,2%
Plástico filme - 22%
- Limitações: A contaminação do material com a matéria orgânica, areia ou óleo e a mistura de polímeros que não são quimicamente compatíveis prejudicam o processo de reciclagem. Sendo assim, os vários tipos de polímeros precisam ser identificados e separados, através dos símbolos padronizados que identificam cada material.


PET – Poli (Tereftalato de Etileno)
O índice de reciclagem brasileiro do PET é de  51,3 %,  o maior  do mundo entre os países onde não há coleta seletiva. Em 200 6 ,  o volume reciclado  foi de 19 4 mil toneladas de  embalagens de PET .  A capacidade instalada  é de 24 2 mil toneladas. Entre os estados brasileiros, São Paulo detém a maior participação na reciclagem,  seguido de Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O PET reciclado é utilizado principalmente para a produção de  fibras de poliéster (40%), extrusão de chapas  ( 16% ) e filmes para termoformagem (15%). Vários outros setores, entretanto, utilizam as embalagens de PET recicladas como matéria-prima: resinas  para tintas, vernizes, adesivos e resina poliéster , tubos e vários outros.
No Brasil,  51,3 % das embalagens pós-consumo foram efetivamente recicladas em 200 6 , totalizando  1 94 mil toneladas , num crescimento de 11,5% sobre o ano anterior . As garrafas são recuperadas principalmente através de catadores, além de fábricas e da coleta seletiva operada por municípios. Os programas oficiais de coleta seletiva, que existem em mais de 200 cidades do País, recuperam por volta de 1000 toneladas por ano. Além de garrafas descartáveis, existem no mercado nacional 70 milhões de garrafas de refrigerantes retornáveis, produzidas com este material. No Brasil a taxa de reciclagem de resinas de PET apresenta crescimento anual acima de 20% desde 1997, com picos de 35% (entre 2002/2003). Entre 2003 e 2004 o crescimento da indústria recicladora de PET foi da ordem de 22%.
Em 2007 o Brasil reciclou 51,3% das embalagens PET produzidas no país.
No mesmo ano o Japão reciclou 62%, Europa 38,6%, Argentina 27,1%, Austrália 27%, Estados Unidos 23,5% e México 11%.
Cinquenta e oito  indústrias processam o PET pós-consumo, produzindo bens como embalagens para não-alimentícios, fibra de poliéster para indústria têxtil, mantas para obras de geotecnia, vassouras e escovas, cordas, produtos de uso doméstico, tubos para esgotamento predial, telhas, filmes, chapas, etc.

- Limitações: O consumidor ainda não está totalmente informado sobre a possibilidade de reciclagem e o conseqüente valor econômico da garrafa PET pós-consumo. Com isso, as embalagens acabam descartadas no lixo comum. Por outro lado, a falta de sistemas eficientes de coleta seletiva impedem a recuperação das garrafas, que acabam perdidas em aterros sanitários e lixões.

INDICES DE RECICLAGEM NO BRASIL E NO MUNDO
Reciclagem no Brasil e no Mundo

A Reciclagem de Plásticos
Brasil 17,5%
Argentina, Uruguai e Paraguai 5%
Chile Menos que 5%
Alemanha 60%
Espanha 17%
França 15%
República Tcheca 27%
Bélgica 28,5%
Polônia 7%
Suécia 17,6%
Luxemburgo 28%
Estados Unidos 13,5% - maioria garrafas de refrigerantes, água e leite
Colômbia 6%
Fontes: Cempre - somente pós consumo/Pro-Europe/EPA (2001)/Tetra Pak Américas

Reciclagem de Papel/Papelão
Brasil 43,9% papelcartão
73% papelão ondulado
Argentina, Uruguai e Paraguai 10%
México 60%
Espanha 52,7%
França 45%
República Tcheca 62%
Noruega 51%
Polônia 38%
Suécia 43,7%
Portugal 16%
Luxemburgo 85%
Estados Unidos 55%
Colômbia 35%
Fontes: Cempre - somente pós consumo/Tetra Pak Américas (1999)/Pro-Europe/EPA (2001)

Reciclagem de latas de aço
Brasil 45% - latas em geral
78% - latas de aço para bebidas
Argentina, Uruguai e Paraguai 15%
Chile 10%
Peru, Bolívia e Equador 25%
Espanha 45%
República Tcheca 35%
Bélgica 96,5%
Suécia 62%
Estados Unidos 59% (maioria latas de aço)
Fontes: Cempre - somentes pós consumo/Pro-Europe/EPA (2001)/Tetra Pak Américas


Reciclagem de vidro/apenas embalagens
Brasil 44%
Chile 5%
México 50%
República Tcheca 57%
Letônia 27%
Noruega 87,2%
Polônia 13%
Suécia 87,5%
Estados Unidos 22%
Colômbia 16%
Fontes: Cempre - somente pós consumo/Tetra Pak Américas/Pro-Europe (2002)

Reciclagem de embalagens de alumínio
Brasil 87%
Argentina, Uruguai e Paraguai 60%
Alemanha 97%
França 20%
Noruega 60%
Polônia 15%
Portugal 7%
Estados Unidos 49%
Colômbia 38%
Fontes: Cempre - somente pós consumo/Tetra Pak Américas/Pro-Europe/EPA (2001)

Destino dos resíduos sólidos urbanos
País
Aterros
Incineração com
recuperação
de energia
Compostagem
Reciclagem
Brasil 90% (aterros ou lixões)
____
1,5% 8%
México 97,6% (aterros ou lixões)
____
____
2,4%
Estados Unidos 55,4% 15,5% 29,1% compostagem + reciclagem
Alemanha 50% 30% 5% 15%
França 48% 40% 12% compostagem + reciclagem
Suécia 40% 52% 5% 3%
Austrália 80% Menos de 1% Insignificante 20%
Israel 87%
____
____
13%
Grécia 95% (aterros ou lixões)
____
____
5%
Itália 80% 7% 10% 3%
Reino Unido 83% 8% 1% 8%
Holanda 12% 42% 7% 39%
Suíça 13% 45% 11% 31%
Dinamarca 11% 58% 2% 29%
Fontes: Cempre/Tetra Pak Américas/EPA/Nolan - ITU Pty (2002)

Geração de resíduos sólidos urbanos per capital
País kg/hab/dia
Brasil 0,70
Uruguai 0,90
México 0,87
Estados Unidos 2,00
Canadá 1,70
Alemanha 0,90
Suécia 0,90
Fontes: Cempre/Tetra Pak Américas/Pro Europe/EPA (Enviroment Protection Agency) EUA (2002)

Composição dos resíduos sólidos urbanos
  Orgânico Metais Plásticos Papel/Papelão Vidro Outros
Brasil 55% 2% 3% 25% 2% 13%
México 42,6% 3,8% 6,6% 16,0% 7,4% 23,6%
Estados Unidos 11,2% 7,8% 10,7% 37,4% 5,5% 27,4% (com resíduos de tipo vegetal, têxtil e madeira)
Fontes: Cempre/Tetra Pak Américas/EPA (2002)

Reciclagem de resíduos orgânicos
Brasil 1,5%
Argentina, Uruguai e Paraguai Menos que 5%
Estados Unidos 59,3%
Fontes: Cempre - somente pós consumo/EPA (2001)

Tabela geral de reciclagem em 2007
Vidro País Ano
47% Brasil 2007
40% Estados 2007
Papel    
79,5% - Papelão ondulado Brasil 2007
38,1% - Papel de escritório Brasil 2007
Longa Vida    
25,5% Brasil 2007
30% Europa 2007
Aço    
49% Brasil 2007
Alumínio    
96,5% Brasil 2007
90,9% Japão 2007
88,2% Argentina 2007
51,6% Estados Unidos 2007
Plástico    
21,2% - Plástico rígido Brasil 2007
22% - Plástico Filme Brasil 2007
PET    
51,3% Brasil 2007
62% Japão 2007
38,6% Europa 2007
27,1% Argentina 2007
27% Austrália 2007
23,5% Estados Unidos 2007
11% México 2007
Fonte: Cempre 
     
'Luanna Gabryela & Raíza Macêdo'